
(…) Um indivíduo dotado de fantasia pode pensar em qualquer coisa de novo para ele, mas não que o seja em absoluto, podendo ainda dar-se o caso de não lhe interessar absolutamente nada saber se aquilo que pensou é verdadeiramente novo. É de tal forma agradável pensar em coisas novas que pode ser suficiente, para uma pessoa, que a coisa pensada seja nova para ela.
(…) A criatividade como utilização, com objectivos definidos, da fantasia e da invenção, forma-se e transforma-se continuamente. Ela exige (…) uma mente livre de preconceitos de qualquer espécie, pronta a aprender aquilo que lhe serve em cada ocasião e a modificar as suas opiniões quando se lhe depara outra mais justa.

(…) a partir da forma como se desenvolvem e se formam as crianças, podemos pensar numa sociedade futura mais ou menos livre e criativa."
Bruno Munari
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